quinta-feira, 27 de outubro de 2011

OS SOFISTAS

A história nos presenteou com a filosofia. Celebridades como Aristóteles deixaram marcas profundas, continuidade de seu mestre Platão, discípulo de ninguém mais que o pai da filosofia: Sócrates. Este tem uma passagem que amo! Sócrates andava pelas ruas instigando as pessoas a pensarem, questionava “o quê?”, “para quê” e “por quê”. Abordava uma pessoa e perguntava, por exemplo, se ela era feliz. Após uma resposta positiva, o filósofo indagava à pessoa o que era felicidade e, após muito questionar os posicionamentos da pessoa, a mesma chegava à conclusão que realmente não sabia o que era a tal felicidade. O hilário desta história é que, quando o indivíduo se dava conta que não sabia, perguntava para Sócrates o que era e ele muito sabiamente respondia: Não sei, por isso estou perguntando! O pai da filosofia não pretendia ser sarcástico, apenas tentava tornar as pessoas seres mais pensantes.
Poucos são os registros sobre os sofistas. Foram “filósofos” que deixaram poucas marcas para que pudessem ser estudados criteriosamente. Sabe-se que tinham um dom. Os sofistas possuíam o dom de imputar pensamentos, opiniões e o que fosse preciso na mente de uma pessoa, faziam um ser acreditar que o certo era errado, que o errado era certo, que a “pedra não era uma pedra”. Acredito que podemos chamar tal técnica de manipulação. Tudo em nome de um bem maior: A moeda corrente.
Se trouxermos o contexto para os dias atuais, podemos constatar que muitos aplicam a técnica em várias situações, com o mesmo objetivo: Dinheiro! Manipulam as pessoas, imputam opiniões, ideias, fazem o mal parecer correto e o que seria bom, algo não tão ruim através de outro ponto de vista.

Sei que parece haver uma dramatização no parágrafo anterior, afinal, quem seria tão vulnerável ao ponto de não ter opinião própria? Seria um ser sem personalidade, manipulável como um fantoche? Acreditem, diariamente as pessoas atribuem conceitos ao outro com intuitos excusos ou simplesmente por que este é o seu mecanismo de funcionamento (dissimulado). De qualquer maneira, por um motivo ou outro, devemos nos atentar a isso, devemos ter filtros sofisticados para a identificação do sofista contemporâneo ou fazer uso dos tradicionais:

"O QUÊ?"   "PARA QUÊ"   E   "POR QUÊ?"

Ser você em tempo integral, em essência: Vital.


2 comentários:

  1. há q se ter muito cuidado com os tais sofistas ... ontem, hoje e sempre ...

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  2. Eu até hoje faço vc acreditar que existo, qdo na verdade sou fruto da sua imaginação...rs rs rs...sou um amigo imaginário.

    abração... ótimo texto, ótima contextualização.

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