quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O QUE VALE A PENA?

A existência. O começo, o meio, o fim. Ideologias, aprendizados, certezas, incertezas, sabedoria, felicidade...
Lançar-se para fora de si e ser arrogante o suficiente para tentar enxergar a sua existência, o teu ser, produção, vida em sociedade, amor, sexo... Questionar-se “por quê”, “o que”, “quando”... Buscar evoluir!
O relógio. Tão natural sua permanência em nossa rotina, novamente de bolso, conosco no dia a dia, esfregando na nossa cara os segundos, minutos, horas, dias que passam. Uma ampulheta retrocedendo nosso tempo, mostrando as crianças de ontem, tendo crianças hoje. A pele sedosa já não é tanto. Os fios brancos.
Produção. Induzidos a construir e acumular bens materiais, passamos uma monstruosa parte de nosso precioso tempo “produzindo”, lutando para obter, melhorar ou aumentar o obtido, triplicar o trabalho para mantê-los e, neste ciclo doentio, perdemos o que temos de mais precioso. Somos um monte ambulante, direcionado, rumo ao fim.
 
Só o amor vale a pena! Salva, cicatriza, rejuvenesce. Com ele, por ele, vale a pena existir, seguir rumo ao desconhecido enfrentando o imposto, o tempo e as exigentes linhas de produção.

Sim, amor.