A existência. O começo, o meio, o
fim. Ideologias, aprendizados, certezas, incertezas, sabedoria, felicidade...
Lançar-se para fora de si e ser
arrogante o suficiente para tentar enxergar a sua existência, o teu ser,
produção, vida em sociedade, amor, sexo... Questionar-se “por quê”, “o que”, “quando”...
Buscar evoluir!
O relógio. Tão natural sua
permanência em nossa rotina, novamente de bolso, conosco no dia a dia,
esfregando na nossa cara os segundos, minutos, horas, dias que passam. Uma
ampulheta retrocedendo nosso tempo, mostrando as crianças de ontem, tendo
crianças hoje. A pele sedosa já não é tanto. Os fios brancos.
Produção. Induzidos a construir e
acumular bens materiais, passamos uma monstruosa parte de nosso precioso tempo “produzindo”,
lutando para obter, melhorar ou aumentar o obtido, triplicar o trabalho para
mantê-los e, neste ciclo doentio, perdemos o que temos de mais precioso. Somos
um monte ambulante, direcionado, rumo ao fim.
Só o amor vale a pena! Salva, cicatriza,
rejuvenesce. Com ele, por ele, vale a pena existir, seguir rumo ao desconhecido
enfrentando o imposto, o tempo e as exigentes linhas de produção.
Sim, amor.